quinta-feira, 30 de abril de 2020

ASTARTE - "Doomed Dark Years" saindo no Brasil pela Terror Music Records


O selo nacional TERROR MUSIC anunciou o início da pré-venda da versão nacional do álbum da banda grega ASTARTE "Doomed Dark Years".

O álbum será lançado em versão slipcase e limitado em 500 cópias.

A previsão de envio do álbum é dia 15 de Maio, assim como da versão nacional do álbum "Codex Omega" do SEPTIC FLESH.

"Doomed Dark Years" é o primeiro álbum do ASTARTE e foi lançado em 1998.  Já "Codex Omega" é o último álbum de estúdio do SEPTIC FLESH e foi lançado em 2017.

Para mais informações sobre a pré-venda acesse os links abaixo:

https://terrormusic.loja2.com.br/9416673-Astarte-Doomed-Dark-Years-Slipcase-

https://terrormusic.loja2.com.br/9327006-Septicflesh-Codex-Omega-Slipcase-




THE ORDHER - Banda assina com a Rapture Records e Necropsy Records

Um grande anúncio foi feito pela RAPTURE RECORDS algumas horas atrás. O selo, juntamente com a NECROPSY RECORDS assinaram com a banda de death metal brasileira THE ORDHER.
O primeiro resultado dessa união será o relançamento dos dois primeiros álbuns da banda: "Weaponize" (2007) e "Kill the Betrayers" (2009). Os cds serão lançado em versão slipcase e trarão um adesivo.
O selo anunciou que também fará o lançamento do próximo álbum de estúdio do THE ORDHER, ainda sem título e data de lançamento.

A atual formação do THE ORDHER conta com:

FABIO LENTINO ( Vocals / Bass )
WILDY SOUZA ( Drums )
GLADIMIR PURPER ( Guitars )


Em breve maiores informações sobre os dois relançamentos e lançamento do novo álbum...


Rapture Records:

Necropsy Records:

terça-feira, 28 de abril de 2020

PARADISE LOST - Ouça o segundo single do novo álbum



O PARADISE LOST lançou um novo lyric video para a música "Ghosts" que estará no seu novo álbum de estúdio "Obsidian", que será lançado no dia 15 de Maio.
"Obsidian" é o décimo sexto álbum de estúdio da banda e mais uma vez será lançado pela gravadora alemã Nuclear Blast Records.

1. Darker Thoughts
2. Fall From Grace
3. Ghosts
4. The Devil Embraced
5. Forsaken
6. Serenity
7. Ending Days
8. Hope Dies Young
9. Ravenghast




PARADISE LOST online:

http://www.paradiselost.co.uk/
https://www.facebook.com/paradiselostofficial/
https://www.instagram.com/officialparadiselost/
www.nuclearblast.de/paradiselost
https://twitter.com/officialpl
https://www.youtube.com/user/paradiselostuk


CADAVER - Banda assina com a Nuclear Blast e lança novo EP digital




Os death metallers do CADAVER anunciaram a assinatura de um contrato com a NUCLEAR BLAST RECORDS. A banda também lançou recentemente um EP digital intitulado "D.G.A.F".

A faixa título do EP pode ser conferida abaixo e conta com a participação especial de Jeff Walker do CARCASS.

"D.G.A.F" foi gravado e mixado no Northwood Sound Studios, em Hollywood,CA. A arte da capa ficou a cargo de Adam Medford e Justin Bartlett.

                                                       O tracklist de "D.G.A.F" é:

1.D.G.A.F.
2.Deformed Insanity
3.Disgrace

Atualmente a formação do CADAVER consiste de:

Ander´s Odden - guitarra, baixo e vocal.
Dirk Verbeuren - bateria e backing vocals.



CADAVER online:



sexta-feira, 24 de abril de 2020

(Review) WARLUST "Unearthing Shattered Philosophies" (CD 2020)

WARLUST (Alemanha)
"Unearthing Shattered Philosophies" - CD 2020
Dying Victims Records - Importado
8,5/10

Data de lançamento: 24/04/2020

A gravadora Dying Victims Records vem fazendo uma sequência matadora de excelentes lançamentos e o segundo álbum dos alemães do WARLUST faz parte desse pacotão de rispidez e agressão musical. A banda foi formada em 2012 e lançou seu primeiro álbum em 2017. Exatamente hoje, dia 24 de Abril está sendo lançado "Unearthing Shattered Philosophies", um trabalho muito fudido de black/thrash/death metal que traz referências diretas a nomes consagrados do underground como Desaster, Destroyer 666, Zemial, Aura Noir, etc... 

Apesar da pegada black/thrash há um clima bem black metal envolvendo a música do WARLUST, algo que o Desaster fazia em seu primeiro álbum. O resultado final é um som bem direto e cru. A construção melódica é muito boa, um verdadeiro metal negro com uma energia obscura. 

As músicas que me chamaram a atenção logo de cara foram "The Burning Eyes of Satan", a mais black/thrash "Wolfwhore", a porradaria de "In the Shadow of Alchemist" que também traz partes melódicas muito boas, principalmente em seu final. "I Spit on Your Grave" tem excelentes riffs e um climão carregado. Música sólida ! Já "Primal & Divine" traz um andamento mais melódico e épico, mas sem perder a velocidade de vista, alternando-a com momentos mais trampados, todos com excelentes riffs e bases. 

"Unearthing Shattered Philosophies" é um álbum muito bom no geral e com certeza vai ganhar seu espaço dentro da cena extrema europeia.


(Review) KARLOF "Raw Nights" (EP 2020)

KARLOFF (Alemanha)
"Raw Nights" - EP 2020
Dying Victims Records - Importado
9/10

Data de Lançamento: 24/04/2020

O KARLOFF vem da Alemanha e conta em sua formação com o músic Tom Horrified (e único membro também) da banda de death metal Graveyard Ghoul e é mais um nome que se aventura nas praias undergrounds do punk, mas aqui com uma roupagem mais pesada, mais metal ou como o próprio músico descreve o próprio som como um "cru e obscuro punk que se converte em escuridão"

Há algo mais obscuro no clima das músicas, talvez seja o vocal, um pouco mais agressivo, mas a pegada punk está lá. São 8 músicas em torno de 20 minutos de crueza e visceral pegada. "Kill the Masters" é uma das músicas que curti muito, assim como a mais contida, mas não menos ríspida "Bastards of the Night", que me trouxe à memória os riffs mais sujos e lentos do Hellhammer e Celtic Frost, mas numa roupagem punk.  Outra grande faixa é a quase Violent Force "Dead City"  "Fright Fever", que tem uma linha de baixo distorcida muito foda.

Não há como não lembrar dos americanos do Midnight ao ouvir o KARLOFF, mas creio que essa one-man punk band tem mais vitalidade em sua música, talvez por seus riffs mais pesado e obscuros. Talvez a pegada mais contida construa essa característica, mas o resultado final é muito bom... de verdade.  

Seja o que for o que constroi e influencia a música do KARLOFF é algo de qualidade, assim com esse EP.  E o dia de lançamento é hoje, portanto corra e ouça...


(Review) Tøronto "Under Siege" (Advanced) - EP 2020

Tøronto (Suécia)
"Under Siege" (EP 2020)
Dying Victims Records - Importado
10/10

Data de lançamento: 22 / 05/ 2020

A DYING VICTIMS RECORDS é um selo que lança muito mais heavy metal, mas vem apostando em alguns lançamentos mais punk e isso é sensacional, pois tem escolhido bandas matadoras dentro do estilo. O Tøronto vem com seu novo material "Under Siege" e só deixa escombros com seu punk com toques metal. Imagine o metal canadense a la Razor ou ainda Warfare encontrando o punk desgracento de bandas como Discharge, Inepsy ou como o press-release aponta, um Motorhead da fase Howard Benson e você vai se situar no que vem sendo feito por esses insanos. 

O mais curioso é que a formação da banda traz dois membros do saudoso e devastador Morbus Chron, da Suécia. A energia de TODAS as músicas é realmente foda. Desde "Fast and Filthy" (que abre esse material) até "Lights out At Bedlam", não dá para diminuir o cuidado com a saúde cardíaca. É uma pancada atrás da outra. "Frostbite Bitch" é pura pancada, gerando automáticamente uma necessidade de virar a mão na orelha de alguém (hahaha). Esse material será lançado no mês de Maio e se você curte um som sem grande pretensões, direto e underground o Tøronto é uma boa pedida.


quinta-feira, 23 de abril de 2020

(Review) - CADAVER - "D.G.A.F." (EP 2020)

CADAVER (Noruega)
"D.G.A.F" - Ep 2020
Nuclear Blast Records - Importado
9,5/10

Data de lançamento: 17/04/2020

Fui pego de surpresa com o lançamento desse EP dos veteranos do CADAVER, banda norueguesa que foi um nome forte no underground europeu na década de 90. Não sabia que a banda havia retornado e foi com muita alegria que fui ouvir essas novas três músicas. A primeira impressão já com a capa do EP foi a melhor possível. Traz uma colagem de podreiras digna dos dois primeiros álbuns do Carcass e o velho logotipo estampado em azul por cima da colagem. 

O material começa com a trampada e fudida "D.G.A.F", que também é o título desse lançamento e traz como participação especial nada mais nada menos que Jeff Walker do Carcass.Existe nesse som coisas que te fazer lembrar o primeiro álbum da banda e outras que remontam à epoca em que o grupo passou a se chamar Cadaver Inc, mas o resultado dessa união de influências funcionou realmente bem. Riffs excelentes, sujeira em doses homeopáticas e aquela pegada de esquisitice musical que a banda sempre teve. A segunda música é "Deformed Insanity" e traz mais velocidade em alguns momentos, mas continua sendo mais cadenciada. Os vocais são mais rasgados do que guturais e mantém o som dos caras dentro de suas próprias fronteiras. 

"Disgrace" vem encerrar esse lançamento e em seu início me lembrou o Morbid Angel em seus momentos mais lentos e pesados do "Blessed are the Sick", mas depois se disvencilha disso e segue o seu rumo próprio. Há mais estamina nessa música e realmente te coloca para agitar em um show no momento em que for tocada. Bom ouvir também mais brutalidade aqui. Definitivamente "D.G.A.F" marca de forma extremamente positiva a volta desses demônios. Fucking great !


segunda-feira, 20 de abril de 2020

(Review) MYRKUR - "Folkesange" (2020)

MYRKUR (USA/Dinamarca)
"Folkesange" (2020)
Relapse Records - Importado
10/10

A beleza desse álbum é realmente digna de menção, já que "Folkesange", o terceiro álbum de estúdio da vocalista Myrkur é exatamente isso, uma viagem por melodias e vocalizações absolutamente belas. Ao contrário de seus outros materiais oficiais que traziam uma presença marcante de sons mais pesados, em "Folkesange", a vocalista abraça totalmente o lado mais folk e cria um trabalho riquíssimo e de um bom gosto enorme. 

Não fazer comparações com trabalhos antigos do Otyg e Isengard é impossível, já que todos bebem de uma fonte parecida, mas o que faz Myrkur soar mais própria é a sua capacidade de trabalhar diferentes camadas musicais, de usar sua voz como um instrumento e oferecer uma atmosfera que envolve do início ao fim. Músicas como "Ella" e "Fager som en Ros" tem mais energia, ainda que sejam totalmente folk. "Leaven of Yggdrasil" é exatamente o contrário e investe em uma melodia totalmente etérea. Que vocalização primorosa. 

"Ramund" é totalmente folk. "Gammelkäring" abre com corvos e sua mente viaja até um campo de batalha e posteriormente ao momento que tal batalha é narrada de forma fenomenal pela vocalista, ainda que esse não seja o foco da letra. Uma música que foge um pouco dessa pegada é "House Carpenter" que traz influências mais diversas da vocalista e me lembrou um pouco Loreena Mckennitt.A última música "Winter" me lembrou um pouco o trabalho instrumental do Anathema mais recente. Todas as músicas de "Folkesange" são belíssimas e faz desse álbum um dos meus favoritos nesse ano de 2020.


(Review) BLACK CURSE - "Endless Wound" (EP 2020)

BLACK CURSE (USA)
"Endless Wound" - EP 2020
Sepulchral Voice Records - Importado
10/10

Quando você pega uns desgraçados que tocam em bandas como Blood Incantation, Spectral Voice, Dominion, entre outras você já espera que algo de especial se apresente e ao ouvir o BLACK CURSE esse algo de especial realmente se faz presente, mas coberto de maldade, sujeira e insalubridade musical. Não espere um death metal mais intrincado ou algo mais death/doom. Apesar dessas características estarem presentes em momentos da música da banda, o que reina aqui é uma brutalidade e sujeira aterrorizantes. Não há aqui uma música tocada para agradar. Sua alma vai ser despedaçada ao ouvir algo assim.

"Endless Wound" traz uma mistura terrível de death, black e war metal musicalmente falando. Os três elementos estão misturados de forma muito sólida. "Charnel Rift" é a porta de entrada para essa sinfonia do caos, o que "Crowned in (Floral) Vice" deixa ainda mais pútrido. Música violentíssima e uma vocalização que vem de abismos obscuros da alma. Eu definitivamente queria ter criado essa música. "Enraptured by Decay" é puro ÓDIO e MALDADE em forma de bases e riffs de guitarra. Melhor música disparada. O massacre continua com a bestial "Seared Eyes" e se converte em um ritual com "Lifeless Sanctum"

A faixa título "Endless Wound" revive a imundície da humanidade e destila ódio musical em pura forma. Finalmente "Finality I Behold" finaliza esse álbum desgraçado. São quase nove minutos de puro metal que mostra uma influência clara da Ross Bay Area, bandas brasileiras como Sarcofago e Sextrash e bestialidades como Beherit, mas com a pega da banda. O BLACK CURSE vai ter guiar em direção à própria destruição. Tenha certeza disso e prepare-se.


THE ORDHER - Veteranos do death metal nacional de volta à cena

Uma excelente notícia para a cena death metal nacional. Ontem foi anunciado o retorno do THE ORDHER, que depois de 10 anos de silêncio resolver retornar com uma nova formação.
O membro original Fábio Lentino (baixo/vocal) se une aos novos membros Gladimir Purper (guitarra) e Wildy Souza (bateria) e coloca esse demônio brutal de volta aos trilhos. 

A banda conta com dois álbuns de estúdio, "Weaponize" de 2007 e "Kill the Betrayers" de 2009, que receberam excelentes resenhas da mídia especializada. A banda também a fazer uma tour de divulgação em solo europeu antes de finalizar as suas atividades. O THE ORDHER se encontra ensaiando e em breve estará de volta aos palcos. Esperamos que um novo álbum não tarde a ser lançado.




(Review) DIABOLIC - Mausoleum of the Unholy Ghost (2020)

DIABOLIC (USA)
"Mausoleum of the Unholy Ghost" - 2020
Witchhunter Records - Importado
9/10

É impossível não reconhecer aquela atmosfera que só o death metal da Flórida consegue criar e oferecer ao ouvinte e é exatamente isso que "Mausoleum of the Unholy Ghost", o novo álbum do DIABOLIC faz. Esse novo trabalho não inventa a roda, mas mostra de forma visceral um death metal rápido, com riffs assassinos e um trampo de bateria direto e brutal. "Atmosphere of Dread" é exatamente isso, mas ainda oferece partes mais trampadas e solos de guitarra inspiridados, que são açoitados por um vocal animalesco. 

"Raped of All Sacred" é pura porradaria praticamente do início ao fim. Definitivamente é pura violência. Todas as outras músicas mantém a mesma pegada mas destacaria a cadenciada "Useless Saviour" que mescla peso e velocidade, a faixa título "Mausoleum of the Unholy Ghost" que traz um lado mais thrash metal em alguns momentos, mas oferecendo brutalidade em doses cavalares e alguns dos melhores riffs do álbum.Outra música que é muito foda é "Insanity Mastered", assim como "Infamous Legacy", minha faixa preferida."Passageway to Enchantment" me lembrou um pouco o velho Vader e é uma música destruidora. Grande riff de gritarra. 

O álbum é fechado pela climática "Spoken Spite", que com seu teclado traz uma pegada diferente, mas bem interessante em toda sua duração. "Mausoleum of the Unholy Ghost" é um álbum que realmente honra a discografia do DIABOLIC e oferece o que de melhor o death metal da Flórida tem a oferecer. Ouçam o mais rápido possível.

By Fábio Brayner


quarta-feira, 15 de abril de 2020

CENTINEX - Ouça "Only Death Remains", nova música desses veteranos suecos.



Uma das bandas mais fudidas do death metal sueco CENTINEX divulgou o primeiro single do seu novo álbum de estúdio "Death in Pieces"

O tracklist do novo álbum é o seguinte:
01. Only Death Remains
02. Derelict Souls
03. God Ends Here
04. Tomb of the Dead
05. Human Torch
06. Pieces
07. Cauterized
08. Beyond the Dark
09. Sacrifice
10. Skin Turning Grey
11. Break You To Debris * (exclusiva para o CD)

O álbum foi gravado no Wellbay Studios pelo Centinex e Johan Hjelm. Mixado e masterizado por Ronnie Björnström no Enhanced Audio Productions. A arte da capa foi criada por Bahrull Marta.

O selo responsável por esse lançamento é a AGONIA RECORDSwww.agoniarecords.com/centinex

Confira o lyric video de "Only Death Remains" abaixo:


SARCÓFAGO - Álbum "Hate" será relançado em versão remasterizada em Maio.

A gravadora americana GREYHAZE RECORDS divulgou a faixa "Orgy of Flies" do relançamento remasterizado do álbum "Hate" do SARCÓFAGO

O álbum estará disponível no dia 15 de Maio em vinil deluxe e K7. A música pode ser ouvida no seguinte link:




"Hate" foi lançado originalmente em 1994 e lançado pela gravadora Cogumelo Records.  O tracklist de "Hate" é:

1. Intro - Song For My Death
2. Pact Of Cum
3. The God's Faeces
4. Satanic Terrorism
5. Orgy Of Flies
6. Hate
7. The Phantom
8. Rhabdovirus (The Pitbull's Cause)
9. The Beggar's Uprising
10. Anal Vomit



Maiores informações podem ser obtidas nos seguintes endereços:

SINISTER - Ouça a nova música "Apostles of the Weak". Novo álbum em Maio.


Os death metal veteranos do SINISTER divulgaram hoje uma nova música "Apostles of the Weak" que está no próximo álbum de estúdio dos holandeses.

O álbum sai no dia 29 de Maio e é intitulado "Deformation of the Holy Realm" pela MASSACRE RECORDS.


Ouça "Apostles of the Weak" abaixo:


terça-feira, 7 de abril de 2020

Review: SLAUGHTER MESSIAH - "Curse to the Pyre" (2020)

SLAUGHTER MESSIAH (Bélgica)
"Curse to the Pyre" - CD 2020
High Holler Record - Importado
8/10

O thrash metal há muito tempo não revela bandas de grande quilate. Por mais bandas fodas que existam espalhadas mundo afora o estilo se estagnou bastante. Quando encontramos bandas que seguem essa linha de som e surpreendem, geralmente essa sonoridade thrash se funde a elementos mais extremos. Esse é o caso do fudido SLAUGHTER MESSIAH, banda belga que lançou recentemente o seu primeiro álbum, o ríspido "Cursed to the Pyre"

O thrash metal aqui se une a elementos que se descolam do death metal e do black metal, criando uma sonoridade mais agressiva e com riffs mais mortais. Essa pegada vem junto com o próprio background dos membros do SLAUGHTER MESSIAH, que conta nada mais nada menos do que com Sabathan, que gravou todos os discos clássicos do Enthroned. Ele entrou na banda em 2011 e seu vocal aqui é facilmente percebido. A pegada black/thrash aqui é suja e muita energética,vide faixas como "From the Tomb Into the Void" que tem uma sonoridade infame. "Mutilated by Depths" vai na mesma estrada do caos. "Pouring Chaos" é uma música feita para causar estrago e confusão. Que rifferama violenta. É uma música que soa mais black metal apesar da energia típica do thrash.

Uma das minhas preferidas é "Descending to Black Fire" que tem um trampo incrível nas guitarras. Definitivamente é para quebrar o pescoço e me lembrou um pouco o Cranium. As outras músicas "Pyre", "The Hammer of Ghouls" e "Fog of the Malevolent Sore" seguem uma linha parecida, todas muito boas. Apesar de ser uma banda com um razoável tempo de estrada essa foi a primeira vez que ouvi e realmente gostei muito do som desses belgas. Vale um trabalho de arqueologia para ouvir seus materiais anteriores.


segunda-feira, 6 de abril de 2020

Review: WHITE NIGHTS " Lap of the Ancient Mother" (Advanced 2020)

WHITE NIGHTS (USA)
"Lap of the Ancient Mother" - EP 2020
Iron Bonehead Records - Importado
8/10

Data de lançamento: 24/04/2020

Não há dúvida que uma abordagem vem tomando conta do metal extremo em suas várias nuâncias. Mais e mais bandas estão buscando uma musicalidade quase lisérgica, uma roupagem nem um pouco ortodoxa onde a música se constroi quase de forma marcial, hipnótica. Esse é o caso desse grupo chamado WHITE NIGHTS. O nome foge do convencional e a arte da capa nunca lhe faria aceitar que se trata de um projeto que abraça a música mais negra em sua essência.

Esse EP de estreia da banda traz apenas 4 músicas que devem ser degustadas com bastante atenção, buscando romper barreiras de entendimento e desconstruindo padrões pré-definidos. São 17 minutos em que a música é fritada em puro desespero e halucinações. "Lap of the Ancient Mother" não é um material para as massas, de forma alguma. 

O EP é formado pelas música "Litha", "Drift from Irminsul" (a estranheza da melodia é predominante), "Bölthorn" é uma música carregada de energias negativas e isso a torna um das melhores músicas desse EP. A última faixa não tem título e é uma outro onde aparece uma espécie de ritual indígena. Uma banda para se ouvir com atenção, mas ainda assim uma boa banda.


GRUESOME - "Ouça "A Mind Decayed" do split com o Exhumed. Lançamento ocorre em Junho.

Os Death maníacos do GRUESOME anunciaram hoje o lançamento de um novo material para o mês de Junho. "Twisted Horror" é um split com os também americanos do EXHUMED. O material (que estará disponível em 10´ep, CD e digital) sairá pelo selo Relapse Records no próximo dia 5 de Junho. 
a banda também divulgou uma música nova intitulada "A Mind Decayed". O split traz cinco músicas:

1. Exhumed - Rot Your Brain
2. Exhumed - Buried to Die
3. Exhumed - Dead, Deader, Deadest
4. Gruesome - A Mind Decayed
5. Gruesome - Led into the Dark
Confira o vídeo de "A Mind Decayed" abaixo:


sábado, 4 de abril de 2020

DIABOLIC - Ouça a matadora nova música "Atmosphere of Dread". Novo álbum já lançado.


Os death metal maniacs do DIABOLIC acabaram de lançar o seu novo álbum "Mausoleum of the Unholy Ghost" pela Witchhunter Records

A arte da capa é assinada por Zbyszek Bielak e a produção do álbum (mixagem, masterização) é de Juan Punchy Gonzales.

A atual formação do DIABOLIC é: 

Paul Ouellette - Baixo/Vocal
Aantar Lee Coates - Bateria
Matt Barnes-Guitarra
Matt Roberts-Guitarra




A banda também divulgou um vídeo para a música "Atmosphere of Dread" que pode ser conferido abaixo: 



CONVULSE - Banda divulga capa de novo álbum e procura uma nova gravadora.

Hoje, os veteranos finlandeses do CONVULSE divulgaram a capa do seu novo álbum. O álbum é intitulado "Deathstar" e no momento a banda está a procura de um selo para lançar o novo material em CD/LP e digital.

A capa foi feita por Jan Yrlund (Darkgrove Design) a partir da pintura original "Strangled" (2018 - acrílico sobre tela) feito por Minna Mead.

Mais informações em breve.


CONVULSE online: 


sexta-feira, 3 de abril de 2020

TAAKE - Banda terá os dois primeiros álbuns lançados no Brasil pela Mindscrape Music


A gravadora brasileira MINDSCRAPE MUSIC anunciou um grande relançamento para o mercado nacional. Trata-se de dois álbuns do TAAKE.
O primeiro é o debut álbum da banda "Nattestid Ser Porten Vid", que foi originalmente lançado em 1999.Essa edição traz o EP "Koldbrann i Jesu Marg" de 1996.
O outro álbum a ser lançado no Brasil é "...Bjoergvin", que foi lançado em 2002. 
Ambos cds ainda vem acompanhados de 1 pôster 24 x 36cm

O selo soltou mais informações a respeito de cada álbum que será relançado:



"Nattestid Ser Porten Vid" - A edição comemorativa em slipcase de 20 anos do clássico e 1º álbum da banda inclui o EP “Koldbrann i Jesu marg” de 1996 como bônus e 1 pôster 24 x 36 cm. "Nattestid Ser Porten Vid" é o primeiro álbum do Taake e foi lançado originalmente em 1999. O álbum foi gravado em 1997/98 no lendário estúdio Grieghallen, na Noruega, onde clássicos de bandas como Mayhem, Emperor e Immortal também foram gravados. "Nattestid..." colocou a banda entre as mais aclamadas do black metal norueguês, especialmente por trazer composições que são extremamente gélidas e, ao mesmo tempo, melódicas e complexas, criando uma sonoridade ímpar. Esta edição especial brasileira traz como bônus o raro EP "Koldbrann i Jesu marg", escolhido exclusivamente para esta versão pelo próprio líder da banda, o Hoest.
TRACKLIST1.VID I2.VID II3.VID III4.VID IV5.VID V6.VID VI7.VID VII
BONUS TRACKS8.Blant sølv og gull i mørket9.Marerittet10.Trolldom


...Bjoergvin...  - O segundo álbum da banda norueguesa de black metal inclui nesta edição em slipcase um pôster 24 x 36 cm. "Over Bjoergvin Graaten Himmerik" é o segundo álbum do Taake e foi lançado originalmente em 2002. O sucessor do aclamado debut álbum "Nattestid..." foi também gravado no lendário estúdio Grieghallen, na Noruega, em 2000/2001. "...Bjoergvin..." é um álbum mais audacioso, com uma produção mais limpa, sem, entretanto, comprometer o som melódico e gélido que se tornou a marca registrada da banda e que conquistou fãs do mundo todo. Bjoergvin é o antigo nome da atual cidade Bergen, cidade natal do líder da banda Hoest.
TRACKLIST1. Over Bjoergvin graater himmerik I        2. Over Bjoergvin graater himmerik II3. Over Bjoergvin graater himmerik III4. Over Bjoergvin graater himmerik IV5. Over Bjoergvin graater himmerik V6. Over Bjoergvin graater himmerik VI7. Over Bjoergvin graater himmerik VII


Os CDs nacionais já se encontram prontos e o selo deve recebê-los nos próximos dias. Todos os interessados nesses incríveis relançamentos devem acessar o site da MINDSCRAPE MUSIC RECORDS no endereço:







quinta-feira, 2 de abril de 2020

Review: INVOCATION "Attunement to Death" EP 2020

INVOCATION (Chile)
"Attunement to Death" - EP 2020
Iron Bonehead Records - Importado
9,5/10

Falar sobre a qualidade do metal extremo que tem sido vomitado das terras chilenas nos últimos anos é simplesmente chover no molhado. Não há mais nenhuma dúvida sobre isso. O INVOCATION vem da cidade de Valparaiso e arrebenta as correntes, abre a jaula e libera uma besta apocalíptica em forma de death metal. Temos aqui uma banda que investe pesado em um metal da morte com um grande feeling nas bases de guitarra, andamentos quebrados e um vocal bestial que ecoa como se estivesse em um abismo. "Attunement to Death" saiu em 21 de Fevereiro, sendo um álbum bem recente e que está esperando uma audição mais cuidadosa por parte de todos que ainda não tiveram essa chance.

Após a curta Intro "Oppression" vem a nuclear composição "Flying Ointments" onde todas as características que foram citadas acima se materializam em forma de um fétido e tradicional metal da morte. "Divine Transition" é aquela música que ao vivo vai colocar qualquer um para bater cabeça em frente ao palco. Riff assassino, realmente assassino. O massacre continua com a bate estaca "The First Mirror". A música tem uma linha de composição simples mas muito efetiva, totalmente old school. "The Officiants" se inicia com um grande riff e muito clima em uma composição que parte de andamentos mais contidos, passa pelo velho e bom um por um e tem um fedor que emana do clássico Death. 

A última faixa desse MLP é "Secret Tongues" que mantém a qualidade e a proposta da banda que é soar direta, contundente e podre, como o death metal deve ser. Depois dos 3 minutos a música cresce ainda mais e fecha de forma perfeita esse trabalho. O INVOCATION realmente criou um material de respeito aqui. Espero que esse material possa ser lançado no Brasil, proporcionando assim uma maior aproximação entre a cena brasileira e do restante da América Latina.  666 Hails to Invocation....

By Fábio Brayner

Review: POEM´S DEATH - "Decade of Rebellion"

POEM´S DEATH (Brasil)
"Decade of Rebellion" 
Mutilation Records/Blizzard Records/Metal Island Records - Nacional
8/10

Os cariocas do POEM´S DEATH estão na ativa desde o longinquo 1998 e apenas agora chegam ao seu debut álbum, lançado recentemente pelos selos Mutilation Records, Blizzard Records e Metal Island. "Decade of Rebellion" registra um trabalho excelente que foca no death metal mais tradicional, com partes meio tempo e riffs e bases mais contidos. "Breaking the Mould Human Appearance" é uma música que traz essa atmosfera mais tradicional do metal da morte e soa quase ingênua (o que de longe não é algo negativo de forma alguma). 

"Apocalypse of Workers" tem um andamento mais cadenciado, com algum groove e mantém a pegada da primeira música, com alguns momentos mais rápidos e viscerais. Gostei muito da faixa "A Country Shows Its Difference" que tem alguns riffs mais carregados e uma levada de batera muito fudida. A minha faixa favorita tem a responsabilidade de levar o nome do estilo que a banda abraçou "Death Metal". A atmosfera aqui é bem dos primórdios do estilo, sem grandes técnicas ou piruetas musicais, mas bem cru e direto. 

Acho que a faixa que encerra o álbum é a que tem momentos mais brutais com blast beats sendo liberados em alguns momentos.  No geral "Decade of Rebellion" é um bom álbum e que tem uma boa produção. O POEM´S DEATH tem uma música direta e isso é algo muito bom dentro do death metal.

By Fábio Brayner

Review: IN THE WOODS - "Omnio" (Relançamento 2020)

IN THE WOODS (Noruega)
"Omnio" - CD Reissue 2020
Cold Art Industry / Metal Relics Records
10/10

Em 1995, ao lançar o seu primeiro álbum "Heart of Ages", o IN THE WOODS já tinha mostrado uma qualidade musical diferenciada, mas quando seu segundo álbum de estúdio foi lançado dois anos depois, tudo foi elevado para outro patamar. "Omnio" saiu em 1997 e redefiniu o status desse grupo Norueguês. Enquanto até esse momento a banda carregava uma sonoridade que a aproximava muito do que viria a ser conhecido como pagan metal, com "Omnio" a banda abriu seus horizontes e abração uma infinidade de outras nuâncias musicais, criando uma obra musical de extremo bom gosto. A riqueza de detalhes e camadas é impressionante. Essa improvável (e até não tão bem recebida na época em que o radicalismo musical ainda imperava de forma mais ampla) mistura de elementos do avant-gard, progressivo, do metal e até mesmo do rock realmente funcionou. 

Ao se dar o play você é recebido pela enigmática e melancólica "299 796 km/s", que tem um início mais pesado, mais metal, mas rapidamente vai se expandindo, se liberando. A sonoridade se aproxima muito do doom metal, mas os vocais guturais se ausentam, jogando luz a uma vocalização mais limpa, algo entre o My Dying Bride e até mesmo do Borknagar (quando os vocais vão se tornando cada vez mais cantados e menos agressivos). O uso de vocais femininos numa pegada mais lírica mostra a conexão da banda com o que vinha sendo feito dentro do cenário mais symphonic. "I am Your Flesh" coloca mais pimenta na receita e traz uma composição mais pesada e mais energética. Talvez essa seja uma das músicas mais conhecidas da banda por toda essa sobreposição de influências, mas ainda soando pesada em vários momentos. 

A pegada mais tétrica e épica volta com a longa "Weeping Willows" que oferece belíssimos arranjos de guitarra e um andamento mais lento. Os vocais aqui são um destaque pois criam um ambiente dramático que se une ao belíssimo instrumental.A faixa título é como se fosse uma "pequena" ópera, se dividindo em três partes: "Omnio -"Pre", "Bardo" e "Post". O arranjo inicial me fez lembrar a obra-prima do metal grego Horrified e esperei aquele vocal gutural começar, mas isso não ocorre. 

Uma voz quase cantada de forma mais suave cria o clima. A música vai adquirindo tons mais pesados e dinâmicos e retorna ao abismo quando abre caminho para "Omnio-Bardo", uma faixa instrumental que vai de uma viagem de sintetizadores diretamente para um incrível solo de guitarra, escancarando o portão para a faixa final do álbum "Omnio-Post", outra música com várias camadas, desde momentos melancólicos como em seu início até partes com riffs mais pesados e experimentações vocais muito interessantes.  Essa incrível versão nacional ainda traz uma versão ao vivo para "299,796 Km/s" que mostra como a banda podia soar tão sólida ao vivo quanto no estúdio. A edição que tenho em mãos é absolutamente grandiosa e só podemos tirar o chápeu para uma obra de arte como essa. 

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